Lady Angie

A Namíbia era um país rico em folhas de chá, café e é claro, ouro e diamantes. A princesa Angelina Jolie da Namíbia, 6ª filha da rainha Marcheline, não era um tesouro que o rei George estava disposto a deixar para trás. Eles nunca deveriam ter colocado os pés naquele lugar...

George já era conhecido da família real e foi durante um jantar com a rainha que eles foram atacados.
Foram primeiro atrás da rainha, que levou uma corunhada na cabeça e caiu desfalecida no chão. Então, 5 deles foram atrás de George e o atiraram contra um canto da parede. Os outros matavam os guardas ou qualquer um que viesse ajuda-los. Brad conseguiu matar 3 dos homens e estava indo ajudar George quando viu de relance um homem parado ao lado da rainha inconsciente, preparando-se para cortar fora sua cabeça de uma forma que lhe pareceu ritualística. Brad conseguiu tirar a rainha do caminho antes que fosse atingida. Então matou o homem e não perdendo mais tempo atacou mais dois que vinham em sua direção. Nessa hora, os guardas do palácio já entravam correndo e matando qualquer coisa que se movesse.

Ele notou um em particular que dava ordens e matava homens a sua esquerda e direita. Ele parecia jovem e seus olhos foram a primeira coisa que ele viu, eram hipnotizantes e pareciam ser castanhos à distância. Até soava jovem quando olhava nos olhos de alguém e como todos os outros guardas do palácio estava coberto de preto dos pés a cabeça...
Brad sentiu um formigamento que geralmente associava à estar na cama com uma puta talentosa, mas aqui estava ele, no meio da sala do trono do palácio principal, olhando para os lindos olhos do garoto, quando aqueles olhos repentinamente se dilataram e uma faca foi atirada nele.

Ainda bem que a mira do garoto era péssima, a faca tinha passado somente perto de sua orelha. Já se levantava para atacá-lo quando percebeu que o garoto não havia se movido e estava parado olhando para algo que se encontrava atrás dele. Virou-se para ver um homem que segurava uma espada em sua direção, parado com uma faca entre os olhos, mas que por burrice ou falta de ação ainda não percebera que tinha morrido. Quando o corpo finalmente caiu no chão, o garoto se aproximou para coletar sua faca e limpa-la na camisa imunda do morto, para tirar o sangue dali.

Brad estava tão atordoado que mal podia se mexer. O que havia acontecido com seu sexto sentido? Nunca havia falhado até agora. E que história era essa de ficar encarando um garoto e pensando nas diferentes formas de como fode-lo? Ele sabia que não era esse tipo de pessoa de quem sempre ouvia falar, caras que preferiam outros caras. Ele já tinha tido mulheres o suficiente para saber que esse era o único tipo de coisa que ele gostava. De onde é que aquilo estava vindo?

O garoto foi até a rainha, que continuava um pouco grogue, colocou sua cabeça no colo e chamou-na de mãe. Finalmente tirou seu elmo de onde uma cachoeira de lindos cabelos compridos e ondulados surgiu. Brad sentiu um alivio enorme e ficou observando de longe a garota que se certifiva de que a mãe estava bem.
Foi então verificar o estado de Georg... acabou encontrando cinco servas que brigavam para ver qual delas cuidaria de seus cortes e machucados quase inexistentes enquanto o rei afirmava que havia ferimentos suficientes para que todas elas pudessem cuidar dele e que se não houvesse ele deixaria que elas criassem outros mais tarde.

Brad balançou a cabeça e foi para perto da rainha, para ver se havia algo de que ela precisava quando viu que alguns de seus servos já levavam-na para seus aposentos. A garota começou a andar na direção dele, o uniforme negro coberto de sangue, dando ordens à todos, como se fosse um cavaleiro e para sua surpresa, todos os guardas que lhe pareciam ameaçadores acataram rapidamente à elas.

Ela se calou quando dois guardas trouxeram outros dois homens, pelo que ele pode entender de toda a gritaria naquela língua estranha e pela forma que os guardas gesticulavam, um dos homens era um traidor que levara os assassinos até o salão do palácio e o outro era o único assassino que havia sobrevivido. Sem pensar duas vezes, ela deu um soco no traidor, atirando-o ao chão, sentou em seu peito e enquanto outros guardas seguravam as mãos e pés dele, ela abriu a boca do homem e cortou fora sua língua. Partiu então para as pernas dele e cortou-lhe fora os testículos, o que fez com que Brad segurasse os seus, para ter certeza de que continuavam no lugar.

Mesmo que Brad tivesse estado em batalhas brutais e visto homens grandes chorarem e ficarem loucos, nunca na vida ele havia visto esse comportamento vindo de uma mulher. Ele estava chocado e com nojo ao mesmo tempo.
Quanto ao assassino sobrevivente, ela simplesmente enfio-lhe a espada na barriga. Não era um corte comum, era o tipo de corte que faria o homem morrer lentamente enquanto assistia seus intestinos vazando pelo piso de mármore e seu sangue correndo pelo meio de suas pernas.

E esse era o tipo de esposa à quem ele estava preso. Uma mulher bárbara que tinha 2 servos, um deles sendo um homem com quem ele tinha bastante certeza de que ela andava dormindo. Como podia ser que ela tinha dois servos, um homem e uma mulher e era o homem que ajudava ela a se banhar e se vestir? Não era normal, era bárbaro. Ela podia até ter o título de princesa, mas para ele, ela não passava de uma prostituta com quem ele não queria ter nada a ver.

***

Continuava olhando para as chamas do fogo, a solução para seus problemas lhe parecia clara agora. Divórcio! Ele podia larga-la em uma de suas terras menores, onde ela poderia apodrecer que ninguém notaria... talvez ele desse sorte e ela morresse naturalmente em uns 5 anos? E então por "vontade divina" ele estaria livre para se casar novamente. *Ou melhor ainda! um convento!* Talvez ele pudesse convence-la de virar freira e também aos servos, assim ela poderia ter todo o contato que quisesse com aquele lá. *Dessa forma, se ela acabar ficando grávida do amante, ela não vai poder dizer que é meu!*

"Perfeito!" e com essa idéia em mente, Brad foi procurar pela esposa. Eles dividiam o quarto, mas não a mesma cama. Ele não conseguia nem oferecer a cama principal para ela dormir e ela não reclamava por ter que dormir no chão. Pela forma que ela dormia tranquila mesmo ali, dava pra imaginar que ela já estava até acostumada, mas ele sabia que não era bem assim. Ela era uma princesa rica. Pena que não agia ou tinha o aspecto de uma.

Ela estava dormindo do lado de fora da barraca, ao lado de seu servo/amante. Bem, se ela podia dar umas por aí, por que ele não podia? 5 meses era tempo demais para um rapaz saudável de 29 anos. Se sua memória não falhava, havia um vilarejo a meia milha dali e talvez ele conseguisse convencer alguma moça de lá a brincar um pouquinho.
Ele assobiou para seu cavalo, que respondeu ao comando quase que imediatamente, subiu na garupa e saiu galopando em direção ao vilarejo, sentindo-se 10 vezes mais leve.

Estava um pouco frio naquela noite e ele não era mais um moleque que faria amor em qualquer no meio campo desde que a oportunidade acontecesse.
5 meses... ele estava determinado a aproveitar cada minuto daquilo. Ele a levaria de volta para sua tenda. Se a mulher dele podia dormir do lado de fora com o amante dela, não tinha razão para ele não dormir do lado de dentro com a amante dele. É, ele a levaria para sua tenda, teria o que quisesse e a compensaria não só com seu corpo, mas também com moedas suficientes para durarem por um tempo... até porque, depois de tanto tempo, gozar só duas ou três vezes não seria o bastante...